Galera, pra quem gosta de estratégia militar, não pode deixar de jogar Company of Heroes.
Conta a história da Able Company e sua campanha na WWII é no estilo Age of Empire, mas com emoção total.
A Vida do pelotão está em suas mão, vc pode preparar de tudo, até emboscadas, solicitação de suporte e tudo mais.
Estou jogando e te digo, a invasão da praia de Omaha é adrenalina pura, vc tem que tirar 25 soldados das balsas e leva-los até o bunker dos alemães, protegento alguns engenheiros que vão plantar cargas explosivas para desativar o Bunker.
Simplesmente demais.
- Essencial pra quem joga paintball cenário.
Um resumo:
Fonte: Terra Games:
s vezes não é preciso reinventar um gênero para fazer um jogo que se torne líder indiscutível. Company of Heroes nos traz a melhor estratégia em tempo real da Segunda Guerra Mundial, com gráfico de embasbacar.
Se tivéssemos que escolher um período histórico que tenha concentrado a atenção de jogos dos mais diferentes tipos, este teria que ser o que compreende a Segunda Guerra Mundial. De ação até RPG, passando pela estratégia em tempo real, agora temos este Company of Heroes, um título dos programadores da Relic, que já nos deram o magnífico Warhammer 40.000 Down of War.
De fato, se compararmos ambos os jogos, veremos que o que fizeram foi adaptar a fórmula de Dawn of War para a Segunda Guerra Mundial, aproveitando o motor gráfico e trocando as regras do jogo e, obviamente, os seres fantásticos por soldados e unidades reais.
Company of Heroes, apesar de ser o típico jogo de estratégia em tempo real que põe em cena as tropas aliadas contra as da Alemanha nazista, levando nossos homens do desembarque na Normandia até a rendição do 7º exército nazi, consegue conquistar desde a primeira partida graças a uma trabalhada combinação de mecânica de jogo, excelentes gráficos e som e um argumentyo que nos deixará pregados ao PC ao largo das 15 longas missões que compõem o modo de um só jogador.
Começando unicamente com unidades de infantaria, teremos que nos adaptar rapidamente ao ambiente do jogo, no qual tudo é reproduzido como se tratasse de um campo de combate real. Cuidado ao chegar perto de algum povoado: pode haver um franco-atirador em uma das casas. Ou, quem sabe, um tanque inimigo esperando atrás da esquina.
À medida que o jogo avança, teremos a possibilidade de ir conseguindo novas unidades e, o que é mais importante, novas opções na cadeia de comando, dado que nosso RPG se especializará segundo nossas decisões, e teremos acesso a habilidades especiais determinadas, como ataques aéreos, dependendo desta cadeia de comando. Isto dá ao jogo um bom nível de jogabilidade no modo de um jogador, já que podemos voltar a experimentar os mesmos cenários com habilidades e unidades diferentes.
Em cenários totalmente destrutíveis, nossas tropas terão que ir capturando zonas do cenário para aumentar nossa capacidade de produção, recarga de combustível e disponibilidade de armamento, que são os três fatores fundamentais na hora de ter nosso exército bem abastecido. Se conseguirmos capturar e manter os pontos-chave de cada mapa, podemos obter novas unidades e utilizar habilidades especiais, como granadas para a infantaria ou ataques aéreos.
Esta filosofia parece extraída diretamente de jogos como Battlefield 2, e funciona perfeitamente. Em Company of Heroes, se dá uma volta a mais e para que um ponto de controle possa nos dar mais capacidade de produção ou de armamentos, deve estar unido fisicamente com nossa base através de um território controlado, algo que acrescenta um maior nível de realidade ao jogo.
A longevidade de Company of Heroes em nosso disco rígido vem referendada por um excelente modo multijogador, e quer seja na modalidade um contra um ou em partidas por equipe, oferece uma experiência totalmente diferente e que vai requerer toda a experiência que tenhamos adquirido ao longo das missões para um jogador. Experiência essa que não será depreciável, já que a inteligência artificial dos inimigos é das mais elaboradas que temos visto - em muito tempo.
O único problema de Company of Heroes realmente não é. O problema é que os jogos são as aplicações que mais exigem do PC, e a qualidade gráfica deste título é tão alta que para aproveitá-la ao máximo vamos precisar de um equipamento realmente potente. E quando dizemos "realmente potente", queremos dizer potente no nível dos computadores que se usa para os mais recentes simuladores de vôo.
Company of Heroes não surpreende por ser um formato de jogo original, mas sim por seu nível de atenção aos detalhes e sua excelente jogabilidade. É altamente recomendável.