Mais uma bola fora da DFPC
Enviado: 21 Out 2009, 10:08
Um mês antes da queda do helicóptero Phenix 3 da Polícia Militar, a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército, em Brasília, vetou a compra de 12 metralhadoras americanas Minimi (M-249) pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio. A arma - usada pela Polícia Federal e por unidades da Marinha - já tinha sido testada por quatro meses nos helicópteros da instituição. A aquisição do armamento calibre 5.56 fazia parte de um planejamento da Polícia Civil para aumentar a segurança da tripulação nas aeronaves durante ações de combate ao tráfico.
Além de quatro meses de testes com a metralhadora americana Minimi, uma equipe da Core avaliou o emprego de outras armas de precisão para serem usadas nas aeronaves da coordenadoria. Um estudo técnico foi elaborado e levado no mês passado por dois representantes da Polícia Civil aos militares da DFPC do Exército, em Brasília. Apesar de comprovada a eficácia do equipamento, a compra foi vetada com base em uma portaria que proíbe o emprego desse tipo de arma por polícias estaduais.
Meses antes, a mesma portaria foi usada como argumento pelo Exército para impedir que o comando do Batalhão de Operações Especiais (Bope) realizasse a compra de coletes a prova de balas de uma empresa israelense. Embora o material analisado fosse melhor e mais leve que os similares nacionais, a compra não foi liberada sob o argumento de priorização do emprego de produtos confeccionados por empresas nacionais.
O Globo tentou ouvir o centro de comunicação do Exército, em Brasília, sobre o impasse nas compras das metralhadoras e dos coletes a prova de balas. Por telefone, um militar informou que não havia expediente ontem na diretoria de fiscalização de produtos controlados.
De acordo com o planejamento da Core, o modelo de metralhadora Minimi é mais leve e tem maior precisão em ações aéreas. Além da compra do armamento, a Polícia Civil conseguiu recursos junto à Secretaria de Segurança Pública para blindar totalmente um dos modelos Esquilo AS 350 B2. A aeronave ainda vai receber este ano um equipamento sofisticado capaz de captar imagens com nitidez a uma altitude de 3 mil pés (900 metros).
O equipamento, orçado em R$3,5 milhões, é composto de câmera, com capacidade de captar imagens à noite, centro de monitoramento, que será instalado na Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil, e palmtops, a partir dos quais as equipes em terra poderão acompanhar em tempo real as imagens geradas pela câmera instalada na aeronave. O emprego desse tipo de equipamento vai permitir o planejamento das ações de combate a facções criminosas, com menor risco aos policiais.
Fonte: Jornal O Globo
Além de quatro meses de testes com a metralhadora americana Minimi, uma equipe da Core avaliou o emprego de outras armas de precisão para serem usadas nas aeronaves da coordenadoria. Um estudo técnico foi elaborado e levado no mês passado por dois representantes da Polícia Civil aos militares da DFPC do Exército, em Brasília. Apesar de comprovada a eficácia do equipamento, a compra foi vetada com base em uma portaria que proíbe o emprego desse tipo de arma por polícias estaduais.
Meses antes, a mesma portaria foi usada como argumento pelo Exército para impedir que o comando do Batalhão de Operações Especiais (Bope) realizasse a compra de coletes a prova de balas de uma empresa israelense. Embora o material analisado fosse melhor e mais leve que os similares nacionais, a compra não foi liberada sob o argumento de priorização do emprego de produtos confeccionados por empresas nacionais.
O Globo tentou ouvir o centro de comunicação do Exército, em Brasília, sobre o impasse nas compras das metralhadoras e dos coletes a prova de balas. Por telefone, um militar informou que não havia expediente ontem na diretoria de fiscalização de produtos controlados.
De acordo com o planejamento da Core, o modelo de metralhadora Minimi é mais leve e tem maior precisão em ações aéreas. Além da compra do armamento, a Polícia Civil conseguiu recursos junto à Secretaria de Segurança Pública para blindar totalmente um dos modelos Esquilo AS 350 B2. A aeronave ainda vai receber este ano um equipamento sofisticado capaz de captar imagens com nitidez a uma altitude de 3 mil pés (900 metros).
O equipamento, orçado em R$3,5 milhões, é composto de câmera, com capacidade de captar imagens à noite, centro de monitoramento, que será instalado na Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil, e palmtops, a partir dos quais as equipes em terra poderão acompanhar em tempo real as imagens geradas pela câmera instalada na aeronave. O emprego desse tipo de equipamento vai permitir o planejamento das ações de combate a facções criminosas, com menor risco aos policiais.
Fonte: Jornal O Globo