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[FPERJ] Notícia: PM do Rio usa Paintball para Treinar

Enviado: 31 Jul 2009, 11:52
por FPERJ
PM constrói comunidade cenográfica para treinar

Torre com efeitos dará realismo à preparação dos policiais, que usarão armas de paintball
POR VANIA CUNHA, RIO DE JANEIRO

Rio - Um grupo de policiais entra pelo beco de uma comunidade e é atacado a tiros. Eles avançam em direção aos alvos, criminosos que tentam impedir a bala a entrada do poder público. A cena, que já é comum na rotina da cidade, está sendo recriada em uma cidade cenográfica para treinamento de recrutas e policiais de batalhões operacionais.


Beltrame, em visita à cidade em construção: Cefap sediará ainda treinamento noturno e ações de cidadaniaA favela fictícia de quase 1.800 metros quadrados, instalada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap), em Sulacap, vai servir como simulador das situações que os policiais enfrentam em comunidades reais.

Dentro de 20 dias, a Cidadela de Instrução, Sobrevivência e Direitos Humanos — nome provisório da ‘comunidade’ — será inaugurada. Em fase final de construção, as casas terão lajes, portas e janelas. Uma torre de controle vai comandar o treinamento, que terá efeitos de luz , fumaça e som de tiros.

“Um grupo de PMs se passará por criminosos. Os policiais treinarão com armas de paintball”, explicou o comandante do Cefap, tenente-coronel José Havani. Também serão feitos exercícios noturnos.

No local, que permite treinar grupos de 20 policias de uma só vez, ainda serão aplicadas oficinas de direitos humanos, para melhorar a relação dos PMs com a população. Outros temas, como atuação em acidentes de trânsito, também serão abordados. “Estamos procurando aperfeiçoar o curso de formação para que tenhamos agentes cada vez mais preparados”, disse o secretário de Segurança José Mariano Beltrame, em visita à cidade cenográfica, quarta-feira.

Comando desativou 21 PPCs

O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, afirmou ontem que os 21 Postos de Policiamento Comunitários (PPCs) que foram extintos eram inoperantes. “Eles não registravam nenhuma ocorrência e os policiais ficavam enclausurados lá, enquanto a população precisava de policiamento urgente”, afirmou.

Com outros 44 postos na lista de espera pela desativação, o oficial não descarta a possibilidade de manter alguns, como fez com o do Caju. “Desde que seja confirmado que são postos efetivos, ou seja, com quantidade de ocorrências e qualidade no atendimento

Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/rio/htm ... 26740.html