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This is war
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- corporal
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- Federado: FPESC #0037
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Re: This is war
esse sim é bão, porque ser fã de um cara qeu matou mais de 500 é pra cabá pessoal..
porque vcs não conheceram o bandido da luz vermelha aqui de joinville....
porque vcs não conheceram o bandido da luz vermelha aqui de joinville....
Re: This is war
"que se auto-intitula como um dos melhores 'snipers' do Brasil em “Battlefield 2”,
Ele é um fotógrafo militar, não um sniper. Sniper no battlefield 2 e ele se considera UM DOS melhor do Brasil. O que ele fez acontece diariamente e não é nada fora do dia dia para muitos soldados que vêem o combate... MAS! Sua história deve ser contada e as pessoas devem prestar atenção no que ele fala sobre guerra! Foi um sacrifício maior do que a maioria de nós têm feito.
Obrigada por seu serviço e perseverança naquela situação irmão!
Arquivo pessoal
http://arenaturbo.ig.com.br/images/1361 ... 361897.jpg
Bruno "Bagaço" Vasone
21.01.2009
Dos campos de guerra virtuais para os reais: o cyberatleta brasileiro Henrique Luiz “SideWynder” de Hollben é um gamer que pôde sentir na pele os horrores de uma guerra de verdade. O gaúcho de 21 anos, que se auto-intitula como um dos melhores 'snipers' do Brasil em “Battlefield 2”, game baseado na segunda guerra mundial, e que chegou a conquistar a oitava colocação no “Need for Speed” em uma qualificatória nacional para o torneio mundial WCG, hoje integra o exército norte-americano, atuando como fotógrafo e videomaker em zonas de guerra.
Atualmente residindo na base de Fort Carson, no estado do Colorado, nos EUA, Henrique já passou uma temporada no Iraque como documentarista oficial do exército, e apesar dos apertos que passou pretende retornar pra lá em julho. SideWynder conversou com o Arena Turbo esta semana, enquanto preparava as malas para viajar para a Faixa de Gaza em uma missão de reconhecimento e inteligência, nesta quinta-feira.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173616.jpg
Na entrevista, SideWynder conta sobre a presença dos games nos acampamentos militares no Iraque e quais os títulos prediletos das tropas norte-americanas, além, é claro, do choque surreal de vivenciar a frieza e crueldade de uma zona de guerra real, após anos de pré-concepções virtuais proporcionadas pelos videogames.
Arena Turbo: Como um gamer do sul do Brasil acabou trabalhando como fotógrafo e videomaker para o exército norte-americano?
SideWynder: Quando eu jogava profissionalmente meu pai casou com uma americana e aplicou para o greencard. Como eu era menor de idade, ele também aplicou pra mim. Três anos depois eu vim pra cá. Entrar no exército foi uma maneira de conseguir me virar por aqui, e, inclusive, em breve vou poder cursar uma faculdade de graça.
AT: Você competia em modalidades de jogos de corrida, mas também jogava games de tiro? Sua visão sobre eles mudou após passar por essa experiência?
SW: Eu sempre fui mais de jogos de corrida, acredite ou não, e gostava muito de “Call of Duty” também. Depois que fui para o Iraque eu vejo como esses jogos, apesar dos efeitos sonoros inacreditáveis e gráficos realistas, não têm nada a ver com a realidade.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173656.jpg
AT: Como foi esse primeiro confronto com a realidade após tantos anos de campos de batalhas virtuais?
SW: A primeira coisa que você tem que saber é que quando joga um “CoD” está procurando atingir um objetivo ou só matando qualquer um que aparecer na tua frente, sem emoção. Quando está em uma zona de combate, você sente o frio na barriga, a adrenalina passando pelas tuas mãos e a única coisa que consegue pensar é em como se manter vivo e completar a missão. São duas coisas totalmente diferentes.
AT: Já chegou a passar por algum perrengue épico por lá? Qual foi o pior?
SW: Ficar 3 horas preso numa casa no sul de Bagdá sozinho, literalmente cercado por insurgentes, com o meu rifle apontado pra porta durante 3 horas esperando o pior acontecer.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173731.jpg
AT: Nossa, como você foi parar lá?
SW: Emboscada. Fomos prender um traficante e era uma emboscada. Fomos atingidos por RPGs e granadas e, quando evacuamos a casa pela porta de trás, uma grande explosão aconteceu. Todo mundo procurou abrigo e onde eu estava não tinha como sair;fiquei lá até o reforço aparecer.
AT: Você falando chega a lembrar uma missão de “Call of Duty” mesmo.
SW: Parece, mas a diferença é que quando você corre por cima da arma de alguém você não pega munição. Quando sente sede, você não aperta pause e vai tomar água. Quando se sente cansado, você não desliga o PC e vai dormir. E não existe respawn: morreu, volta num plastico preto... se voltar.
AT: E após passar por esse tipo de experiência mais crua e realista, como você vê esses games de guerra agora?
SW: Eu acho legal jogar, se divertir. Eu mesmo fui jogador profissional de “Battlefield 2” por um tempo. Fui o melhor sniper do Brasil e meu time ficou em segundo lugar em uma BFCup. Continuo do mesmo jeito. A única coisa que eu não gosto, e acontece muito, acredite, são esses molequinhos brasileiros de 14 anos que me adicionam no Orkut ou Messenger pra perguntar como se alista no exército norte-americano. Dizem que cansaram de jogar e querem ver o lado real. É a maior burrice de todas; me irrita mesmo.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173802.jpg
E outra, muita gente não tem a menor ideia. Ir para o Iraque ou Afeganistão é só uma porção de tudo; talvez 30%. Sim, com certeza é a mais estressante, mais pesada, mas também é difícil você ter que sacrificar parte da sua liberdade, não ver sua família. Viver num mundo de regras o tempo todo, com ou sem uniforme.
AT: Vocês têm acesso aos games quando estão no meio dessas zonas de guerra?
SW: Sim, aliás ganhei a etapa online da WCG norte-americana jogando “Need for Speed Pro Street” lá do Iraque, mas infelizmente não pude jogar a qualificatória regional porque ainda não estava de volta aos EUA quando ela aconteceu.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173822.jpg
AT: Havia algum lugar específico dentro da base pra jogar?
SW: No Iraque tem um lugar chamado MWR (Morale, Welfare, Recreation), que é tipo um lugarzinho pra relaxar. Nesses lugares sempre há uma mesa de sinuca, pingue-pongue e várias TVs com Xbox 360 e PlayStation 3, com vários jogos. Eu comecei a jogar “Rock Band“ lá no Iraque (risos). Eu tinha o meu laptop também, que eu usava pra jogar “Need for Speed”.
AT: Os videogames eram mais populares que os jogos de mesa mais tradicionais?
SW: Muito mais. A gente jogava sinuca esperando um PS3 liberar (risos). Mas eu só ia lá quando tinha tempo, ou seja, umas duas, três vezes por semana.
AT: Quais os games que mais faziam a cabeça dos soldados?
SW: Os mais populares são “Halo”, “CoD 4”, “Rock Band”, “Guitar Hero”. Muita gente também joga “Rainbow Six Las Vegas”. E quando eu tava lá saiu “GTA 4”; um cara tinha e todo mundo parava para olhar ele jogar.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173923.jpg
AT: Deve ser surreal jogar um game de tiro logo após passar por uma zona de guerra, não?
SW: Eu acho massa, porque se eu morro no “CoD 4” posso esperar 7 segundos e jogar de novo, então eu jogo muito na loucura (risos). No Iraque não: é muito diferente. Você acha que com toda aquela adrenalina no corpo consegue carregar seu rifle em 2 segundos como no game, por exemplo? Tenho certeza que você ia deixar o pente cair pelo menos duas vezes antes de conseguir. Eu pratiquei muito antes de ir e mesmo assim deixei o pente cair uma vez.
AT: Mas como fotógrafo você também precisava carregar armas?
SW: Se a minha vida está em risco, meu objetivo primário é a missão. Sim, uso meu rifle. E já usei, várias vezes. Minha pistola também.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173954.jpg
AT: E você chegou a presenciar alguém morrendo ? Teve alguma que lhe marcou?
SW: Já, alguns. Inclusive aliados, do exército iraquiano. O iraquiano foi abrir a porta com uma 'shotgun' e atirou nela. Quando olhou pra trás para dar o sinal, ele sem querer apontou a arma para o colega dele e disparou a um braço de distância. Não tem colete que segure, ainda mais sendo munição para destruir metal.
AT: Mesmo após enfrentar essas situações de vida e morte diariamente, vocês ainda conseguem chegar na recreação e jogar games de guerra. Como isso é possível? Dá pra dizer que a morte torna-se algo trivial?
SW: Talvez sim, talvez não. Mas antes de irmos para lá a gente passa por um treinamento, uma série de 'briefings'. Temos acompanhamento psicológico antes e depois de ir. Não estou dizendo que é fácil, afinal tem muita gente que comete suicídio também. Três soldados da minha unidade se suicidaram: dois lá mesmo no Iraque e outro quando voltou. E pensa: na época da Segunda Guerra a violência não era tão explícita na sociedade. Hoje em dia no Rio de Janeiro tem policial atirando em crianças e mulheres achando que são traficantes. Muita gente não percebe, mas quantas pessoas morrem em acidentes de carro em São Paulo por ano? Te garanto que é mais do que o total de americanos que morreram no Iraque nesses últimos 6 anos.
AT: E qual sua opinião pessoal sobre a guerra do Iraque?
SW: Olha, o que a gente faz no Iraque é totalmente diferente do que você vê na televisão. Eu gostei muito de ter ajudados as crianças, dado aula de fotografia para soldados iraquianos, ajudado a construir escolas e hospitais. E também prender terroristas e traficantes de armas e drogas. Acho, entretanto, que guerra não era do jeito que tinha que ser. Podia ter sido diferente.
Ele é um fotógrafo militar, não um sniper. Sniper no battlefield 2 e ele se considera UM DOS melhor do Brasil. O que ele fez acontece diariamente e não é nada fora do dia dia para muitos soldados que vêem o combate... MAS! Sua história deve ser contada e as pessoas devem prestar atenção no que ele fala sobre guerra! Foi um sacrifício maior do que a maioria de nós têm feito.
Obrigada por seu serviço e perseverança naquela situação irmão!
Arquivo pessoal
http://arenaturbo.ig.com.br/images/1361 ... 361897.jpg
Bruno "Bagaço" Vasone
21.01.2009
Dos campos de guerra virtuais para os reais: o cyberatleta brasileiro Henrique Luiz “SideWynder” de Hollben é um gamer que pôde sentir na pele os horrores de uma guerra de verdade. O gaúcho de 21 anos, que se auto-intitula como um dos melhores 'snipers' do Brasil em “Battlefield 2”, game baseado na segunda guerra mundial, e que chegou a conquistar a oitava colocação no “Need for Speed” em uma qualificatória nacional para o torneio mundial WCG, hoje integra o exército norte-americano, atuando como fotógrafo e videomaker em zonas de guerra.
Atualmente residindo na base de Fort Carson, no estado do Colorado, nos EUA, Henrique já passou uma temporada no Iraque como documentarista oficial do exército, e apesar dos apertos que passou pretende retornar pra lá em julho. SideWynder conversou com o Arena Turbo esta semana, enquanto preparava as malas para viajar para a Faixa de Gaza em uma missão de reconhecimento e inteligência, nesta quinta-feira.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173616.jpg
Na entrevista, SideWynder conta sobre a presença dos games nos acampamentos militares no Iraque e quais os títulos prediletos das tropas norte-americanas, além, é claro, do choque surreal de vivenciar a frieza e crueldade de uma zona de guerra real, após anos de pré-concepções virtuais proporcionadas pelos videogames.
Arena Turbo: Como um gamer do sul do Brasil acabou trabalhando como fotógrafo e videomaker para o exército norte-americano?
SideWynder: Quando eu jogava profissionalmente meu pai casou com uma americana e aplicou para o greencard. Como eu era menor de idade, ele também aplicou pra mim. Três anos depois eu vim pra cá. Entrar no exército foi uma maneira de conseguir me virar por aqui, e, inclusive, em breve vou poder cursar uma faculdade de graça.
AT: Você competia em modalidades de jogos de corrida, mas também jogava games de tiro? Sua visão sobre eles mudou após passar por essa experiência?
SW: Eu sempre fui mais de jogos de corrida, acredite ou não, e gostava muito de “Call of Duty” também. Depois que fui para o Iraque eu vejo como esses jogos, apesar dos efeitos sonoros inacreditáveis e gráficos realistas, não têm nada a ver com a realidade.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173656.jpg
AT: Como foi esse primeiro confronto com a realidade após tantos anos de campos de batalhas virtuais?
SW: A primeira coisa que você tem que saber é que quando joga um “CoD” está procurando atingir um objetivo ou só matando qualquer um que aparecer na tua frente, sem emoção. Quando está em uma zona de combate, você sente o frio na barriga, a adrenalina passando pelas tuas mãos e a única coisa que consegue pensar é em como se manter vivo e completar a missão. São duas coisas totalmente diferentes.
AT: Já chegou a passar por algum perrengue épico por lá? Qual foi o pior?
SW: Ficar 3 horas preso numa casa no sul de Bagdá sozinho, literalmente cercado por insurgentes, com o meu rifle apontado pra porta durante 3 horas esperando o pior acontecer.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173731.jpg
AT: Nossa, como você foi parar lá?
SW: Emboscada. Fomos prender um traficante e era uma emboscada. Fomos atingidos por RPGs e granadas e, quando evacuamos a casa pela porta de trás, uma grande explosão aconteceu. Todo mundo procurou abrigo e onde eu estava não tinha como sair;fiquei lá até o reforço aparecer.
AT: Você falando chega a lembrar uma missão de “Call of Duty” mesmo.
SW: Parece, mas a diferença é que quando você corre por cima da arma de alguém você não pega munição. Quando sente sede, você não aperta pause e vai tomar água. Quando se sente cansado, você não desliga o PC e vai dormir. E não existe respawn: morreu, volta num plastico preto... se voltar.
AT: E após passar por esse tipo de experiência mais crua e realista, como você vê esses games de guerra agora?
SW: Eu acho legal jogar, se divertir. Eu mesmo fui jogador profissional de “Battlefield 2” por um tempo. Fui o melhor sniper do Brasil e meu time ficou em segundo lugar em uma BFCup. Continuo do mesmo jeito. A única coisa que eu não gosto, e acontece muito, acredite, são esses molequinhos brasileiros de 14 anos que me adicionam no Orkut ou Messenger pra perguntar como se alista no exército norte-americano. Dizem que cansaram de jogar e querem ver o lado real. É a maior burrice de todas; me irrita mesmo.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173802.jpg
E outra, muita gente não tem a menor ideia. Ir para o Iraque ou Afeganistão é só uma porção de tudo; talvez 30%. Sim, com certeza é a mais estressante, mais pesada, mas também é difícil você ter que sacrificar parte da sua liberdade, não ver sua família. Viver num mundo de regras o tempo todo, com ou sem uniforme.
AT: Vocês têm acesso aos games quando estão no meio dessas zonas de guerra?
SW: Sim, aliás ganhei a etapa online da WCG norte-americana jogando “Need for Speed Pro Street” lá do Iraque, mas infelizmente não pude jogar a qualificatória regional porque ainda não estava de volta aos EUA quando ela aconteceu.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173822.jpg
AT: Havia algum lugar específico dentro da base pra jogar?
SW: No Iraque tem um lugar chamado MWR (Morale, Welfare, Recreation), que é tipo um lugarzinho pra relaxar. Nesses lugares sempre há uma mesa de sinuca, pingue-pongue e várias TVs com Xbox 360 e PlayStation 3, com vários jogos. Eu comecei a jogar “Rock Band“ lá no Iraque (risos). Eu tinha o meu laptop também, que eu usava pra jogar “Need for Speed”.
AT: Os videogames eram mais populares que os jogos de mesa mais tradicionais?
SW: Muito mais. A gente jogava sinuca esperando um PS3 liberar (risos). Mas eu só ia lá quando tinha tempo, ou seja, umas duas, três vezes por semana.
AT: Quais os games que mais faziam a cabeça dos soldados?
SW: Os mais populares são “Halo”, “CoD 4”, “Rock Band”, “Guitar Hero”. Muita gente também joga “Rainbow Six Las Vegas”. E quando eu tava lá saiu “GTA 4”; um cara tinha e todo mundo parava para olhar ele jogar.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173923.jpg
AT: Deve ser surreal jogar um game de tiro logo após passar por uma zona de guerra, não?
SW: Eu acho massa, porque se eu morro no “CoD 4” posso esperar 7 segundos e jogar de novo, então eu jogo muito na loucura (risos). No Iraque não: é muito diferente. Você acha que com toda aquela adrenalina no corpo consegue carregar seu rifle em 2 segundos como no game, por exemplo? Tenho certeza que você ia deixar o pente cair pelo menos duas vezes antes de conseguir. Eu pratiquei muito antes de ir e mesmo assim deixei o pente cair uma vez.
AT: Mas como fotógrafo você também precisava carregar armas?
SW: Se a minha vida está em risco, meu objetivo primário é a missão. Sim, uso meu rifle. E já usei, várias vezes. Minha pistola também.
http://arenaig.com.br/upload/20090121/21173954.jpg
AT: E você chegou a presenciar alguém morrendo ? Teve alguma que lhe marcou?
SW: Já, alguns. Inclusive aliados, do exército iraquiano. O iraquiano foi abrir a porta com uma 'shotgun' e atirou nela. Quando olhou pra trás para dar o sinal, ele sem querer apontou a arma para o colega dele e disparou a um braço de distância. Não tem colete que segure, ainda mais sendo munição para destruir metal.
AT: Mesmo após enfrentar essas situações de vida e morte diariamente, vocês ainda conseguem chegar na recreação e jogar games de guerra. Como isso é possível? Dá pra dizer que a morte torna-se algo trivial?
SW: Talvez sim, talvez não. Mas antes de irmos para lá a gente passa por um treinamento, uma série de 'briefings'. Temos acompanhamento psicológico antes e depois de ir. Não estou dizendo que é fácil, afinal tem muita gente que comete suicídio também. Três soldados da minha unidade se suicidaram: dois lá mesmo no Iraque e outro quando voltou. E pensa: na época da Segunda Guerra a violência não era tão explícita na sociedade. Hoje em dia no Rio de Janeiro tem policial atirando em crianças e mulheres achando que são traficantes. Muita gente não percebe, mas quantas pessoas morrem em acidentes de carro em São Paulo por ano? Te garanto que é mais do que o total de americanos que morreram no Iraque nesses últimos 6 anos.
AT: E qual sua opinião pessoal sobre a guerra do Iraque?
SW: Olha, o que a gente faz no Iraque é totalmente diferente do que você vê na televisão. Eu gostei muito de ter ajudados as crianças, dado aula de fotografia para soldados iraquianos, ajudado a construir escolas e hospitais. E também prender terroristas e traficantes de armas e drogas. Acho, entretanto, que guerra não era do jeito que tinha que ser. Podia ter sido diferente.
- MEC
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Re: This is war
é por aí...cada um com sua história...
onte mestava jgoadn ocom uns novatos e comecei a falar sobre as operações que já participei, e todo mundo fica de cara...quando falo que passamos por riachos, jogamos debaixo de chuva a noite, sem conseguir ver nada. invando território inimigo...rastejando metros paar alcançar objetivo...passando 02 dias acampado em um lugar onde o cara joga, bebe uma gelada com os amigos, curte um rock'n roll..e faz muitas novas amizades.
os novatos ficam de cara velho !!! ficam loucos pelo esporte.
todo mês faço um mistão aqui no trampo convidando pessoas que nunca jogaram para conhecer o esporte.
Precisamos difundir nosso paintball !!
onte mestava jgoadn ocom uns novatos e comecei a falar sobre as operações que já participei, e todo mundo fica de cara...quando falo que passamos por riachos, jogamos debaixo de chuva a noite, sem conseguir ver nada. invando território inimigo...rastejando metros paar alcançar objetivo...passando 02 dias acampado em um lugar onde o cara joga, bebe uma gelada com os amigos, curte um rock'n roll..e faz muitas novas amizades.
os novatos ficam de cara velho !!! ficam loucos pelo esporte.
todo mês faço um mistão aqui no trampo convidando pessoas que nunca jogaram para conhecer o esporte.
Precisamos difundir nosso paintball !!
Re: This is war
Marcos RS escreveu:Vitor, evita este tipo de postagem para evitar um puxão de orelhas do moderador...vitorpp escreveu:Urra! Marine!
Não entendi... Pq eu levaria um puxão de orelhas?
- Taguchi Japa
- lt general
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- Registrado em: 17 Mar 2010, 23:03
- Federado: FPESP # 0132
- Localização: São Bernardo do Campo
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Re: This is war
Fla pessoal
pq esse tipo de postagem pode ser considerada um flood...
por isso o amigo te deu um toque...
abraços
Taguchi
pq esse tipo de postagem pode ser considerada um flood...
por isso o amigo te deu um toque...
abraços
Taguchi
- Marcos RS
- Moderador Global
- Mensagens: 1986
- Registrado em: 10 Out 2010, 20:21
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Re: This is war
Falando do penúltimo video, viram a tranqüilidade do cara de barba fumando um cigarrinho enquanto o pau como?
- gilmarfcrocha
- staff sergeant
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- Registrado em: 30 Mar 2010, 19:57
Re: This is war
Um dos vídeos que acho mais f..... de coragem o cara ter a frieza de entrar sem matar os que sobreviveram ainda que controle !!!!
- AlexCastilho
- first sergeant
- Mensagens: 742
- Registrado em: 25 Out 2008, 17:25
Re: This is war
Assistam o "retorno de um héroi"........imperdível!!!!
Re: This is war
gilmarfcrocha escreveu:Um dos vídeos que acho mais f..... de coragem o cara ter a frieza de entrar sem matar os que sobreviveram ainda que controle !!!!
Re: This is war
AlexCastilho escreveu:Assistam o "retorno de um héroi"........imperdível!!!!
- Taguchi Japa
- lt general
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- Registrado em: 17 Mar 2010, 23:03
- Federado: FPESP # 0132
- Localização: São Bernardo do Campo
- Contato:
Re: This is war
Fla pessoal
GRINGO
vc ja naum postou esses videos em algum outro topico???
me lembro de algo parecido...
abraços
Taguchi
GRINGO
vc ja naum postou esses videos em algum outro topico???
me lembro de algo parecido...
abraços
Taguchi