Estava dando uma geral no meu Facebook e encontrei uma msg que me tinha passado batida, falando desse topic aqui.
Acho que mesmo depois de ter "esfriado" vale uma explicação a quem tenha se sentido ofendido com alguma explicação ou com a
EDIÇÃO do vídeo que foi publicado;
Começo justamente por aí.
Os caras foram ao campo e filmaram uma TARDE INTEIRA, filmavam TUDO, todos os movimentos, desde a preparação aos jogos, dirigiam "ceninhas" que seriam (foram) usadas na matéria final e aproveitavam qualquer explicação ou conversa para se basear ao fazer a matéria.
NENHUM deles tinha conhecimento prévio de qualquer modalidade de Paintball e o apresentador "conhecia" tanto o objeto da sua matéria, que foi de calça apertada camo prum campo de speedball
.
O problema ao meu ver começa na interpretação e material gravado omitido, sem querer tirar a culpa de um ponto de vista mais ortodoxo por parte do Marcelão (Papeletto).
O Marcelão se enganou ao falar da ilegalidade dos marcadores milsim, dando a entender que não é possível ter e portar os mesmos de forma legal, o que sabemos ser uma inverdade, ainda que a maioria dos proprietários e jogadores realmente não estejam habilitados conforme a lei (INDEPENDENTEMENTE DE MODALIDADE/ESTILO DE MARCADOR).
Além disso, o Marcelão tem um vocabulário indesejável ao se referir o marcador como arma. Algumas vezes fizemos essa correção durante a gravação e ainda assim na edição isso parece ter perdido a importância, uma vez que "arma" explica naquele momento melhor o contexto para um leigo que assiste. Mesmo sabendo que nos EUA a cultura do paintball utiliza sem o mesmo pudor o termo "Gun" (basta verificarmos nos principais sites e lojas online) acredito que no atual contexto brasileiro é FUNDAMENTAL que usemos o termo MARCADOR.
Ou seja. Falamos muito de tudo, eu mesmo procurei o apresentador logo em seguida e GRAVAMOS uma explicação inversa a da proibição do marcador milsim, mas simplesmente NÃO ENTROU NA MATÉRIA na edição posterior. Uma pena, mas fora do nosso controle. Se conseguir o material bruto, vai estar lá.
Isso não significa que o Marcelão não esteja errado em ter levantado a bola daquela forma.
Quanto a minha parte nas entrevistas, seguem algumas respostas pontuais:
glauciospi escreveu:Show, pelo menos estamos sendo apresentados ao Brasilis... mas o cara dizer que Speed é esporte e cenário é so diversão.... como dizem no Rio.. "IsScangalhou Geral ae!", creio que ambos são esporte.... kkkk
Caro Gláucio... Sua "reclamação" foi a mais suave, então vou falar para você apenas ao invés de me reportar a quem malhou, fez birra, cara feia ou interpretou da pior forma possível.
Comecei jogando cenário e continuo jogando esporadicamente até hoje. Meu time, por 2 anos jogou apenas cenário e no fim de semana passado depois de cerca de 3 anos dedicados apenas ao Speed, sagrou-se o 3o colocado 2011 no Circuito Brasileiro de Paintball (CBP), Categoria Amador sendo com essa colocação "promovido" a categoria OPEN (PRO).
Quando falo do Cenário como diversão x Speed como esporte, não entenda a PRÁTICA esportiva, afinal ambos são um jogo no geral com o mesmo objetivo: Marcar os adversários.
Tenho carga suficiente inclusive competitiva em cenário para entender que são coisas
muito diferentes.
O cenário agrega jogadores que jogam por vitórias em partidas e jogos pontuais, quando muito alguns big games ou torneios mais simples, com números mais baixos de participantes.
As próprias regras do cenário são variáveis muitas vezes de campo pra campo, estados e condição do local do jogo (por exemplo no campo X vale apenas a área Y, em determinados locais vale a regra "garrafão" enquanto em outros corpo + equipamento completo); Há ainda a questão dos equipamentos, pois há correntes que consideram cenário apenas Milsim, carecendo de marcadores similares a armamento enquanto há outras que pregam o uso de qualquer equipamento, livre e sem obrigações de acessórios, fardamento e etc.
A regra baixada recentemente aqui na Fperj denomina PAINTBALL CENÁRIO todo e qualquer jogo que ocorra em CAMPOS DE CENÁRIO, e PAINTBALL SPEED todo jogo que ocorra em campos com uso de infláveis espelhados e regras iguais ou derivadas das ligas nacionais e internacionais.
Speed é a modalidade do Paintball esportiva, justamente por se basear em muitos anos de regras unificadas e praticamente comuns. Há campeonatos pontuais e regulares em ligas regionais, nacionais, continentais e mundiais.
Um jogador de paintball PROFISSIONAL nos Eua, Russia, Asia e Europa pode receber salários (inclusive bem altos!) e patrocínios polpudos.
Isso não é uma realidade no paintball cenário, infelizmente.
Mesmo com ligas e premiações nos EUA, não existem casos de jogadores de cenário FAMOSOS, patrocinados e com salário por jogar em times de cenário competitivo.
No speedball, há arbitragem profissional, 10 árbitros pré posicionados em setores convencionados num campo para aferir marcações em 10 a 14 jogadores!
Como fazer isso em um campo de cenário? E quando são vários campos, todos diferentes?
Esse é o maior limitante de competições em cenário que o elevariam a condição de ESPORTE.
E o R.A.? Tem como virar esporte competitivo? Como fazer isso em uma modalidade que depende da boa fé e respeito pessoal à regra?
Em uma utopia isso seria perfeitamente praticável entre pessoas de boa fé e honradas, mas quando se fala em prêmios, "títulos" e custos... a verve competitiva humana fala mais alto... acredite!
Seriam necessários juízes, mas como instalar juízes suficientes sem atrapalhar os conceitos da modalidade?
Acho que o
B_M_S entendeu isso!
Portanto, a minha metáfora do "andar de bicicleta x ciclismo" parece só ter sido compreendida por alguns, entre eles o LFsalles que foi muito feliz em seu post de resposta:
http://paintballcenario.com.br/forum/vi ... 15#p226935
Quem acha hoje que está jogando cenário e pode ser considerado um "atleta" por ter participado de jogos, competições e big games precisa entender que em um esporte competitivo (qualquer um hoje em dia) só tem vez quem faz um preparo sério, alimentar, físico, técnico e tem uma rotina de treinamentos regulares extremamente sérios e de alto nível.
Não se ofenda. Quando digo que Cenário não é competitivo, não estou dizendo que não é esporte. Você sai pra andar de bicicleta, CLARO que está praticando um esporte! Mas isso não inclui competitividade, prêmios, ranking e todo um contexto de mídia que envolve o esporte profissional. Se você pratica CICLISMO, compete em torneios, treina com outros atletas no mesmo nível e busca tempos e marcas de alto nível aí sim podemos dizer que é um atleta. E ainda tem além disso, pois atletas "anônimos" temos muitos, mas poucos são realmente PROFISSIONAIS pois esses tem patrocínios, salário e etc.
A matéria em questão fala desse grupo intermediário, de atletas "anônimos" mas que treinam pesado para uma modalidade competitiva e reconhecida internacionalmente como esporte. Joga-se Speedball aqui exatamente como na Europa, EUA, Restante da America Latina e Asia... Já cenário, nem sempre... o que mais vejo em cenário são os jogadores que compram equipamentos de ponta, roupas e acessórios, fardas, proteções da melhor qualidade e a partir desse momento se consideram "jogadores experientes, quase atletas".
Aonde está o ranking que comprova isso? Quantas competições regulares esse jogador já participou? Em que categoria (Amador/Open/Pro) esse "atleta" está habilitado?
Nos Eua, os torneios são divididos entre 6 categorias, sendo a mais baixa delas (D5) exclusiva para universidades! (Sim amigo... nos EUA em uma faculdade você pode jogar PAINTBALL amador pela sua faculdade)
D4, D3, D2, D1 e PRO.
O time tem que participar de uma temporada em TODAS a partir da D3 antes de ser considerado PRO e existem mecanismos de aferição de nível também por jogador.
Entende agora porque andar de bicicleta não é igual a praticar ciclismo? Não há QUALQUER conotação pejorativa nisso. Apenas fatos!
castroskt escreveu:O cara ainda me vem e fala arma ao invés de marcador...logo depois ele fala que quer desvincular o nome de arma com o marcador mas ele mesmo fala arma...ai complica po! Fora que o cara desmoraliza o cenário comparando andar de bicicleta (cenário) e praticar ciclismo (speed) paaaaaaaaaaara amigô. Até concordo com a parte que o BMS diz que agente tem compromisso com o fairplay e amizade, mas isso pra mim tem que ter em qualquer esporte, no lazer ou no profissional. Da forma que ele diz, parece que eles são melhores e isso nao existe...são modalidades diferentes.
Acho importante você ter falado isso: Se eu fosse um leigo ou iniciante, poderia entender sim a matéria e explicações com um "ar de superioridade" mas precisaria de um DOCUMENTÁRIO pra fazer entender que não é nada disso, apenas um limítrofe entre modalidades.
Muita gente de speed e cenário milsim não se beija mutuamente.
Pra alguns jogadores de speed, Cenário atravanca o esporte "deles" pela apologia ao militarismo e violência embutida nisso.
Do outro lado, a maioria dos jogadores de Milsim e R.A. não querem contato com nada além das simulações, histórias e equipamentos fiéis aos verdadeiros. Speed portanto é quase um atentado ao realismo.
Um quer ganhar jogos, outro quer se caracterizar como personagem no contexto.
Tem alguém "melhor"? Certamente não. Gosto não se discute!
A diferença no caso aparece em geral na parte preparatória.
O jogador de speed que quer ter chances competitivas, precisa se cuidar, treinar, fazer seu time evoluir em conjunto, comunicação e etc pois as derrotas significam... PERDA.
Já no cenário, em um contexto mais voltado a diversão e confraternização a pressão por uma vitória não demanda tanto esforço... é um mérito de quem jogar melhor e pronto... POUCA PERDA.
Ou seja... "aposta" é mais alta pra uma modalidade que a outra, o risco portanto maior...
Quem não quer apostar, arriscar tanto em geral prefere cenário, quem arrisca mais e quer competição ao limite, acaba jogando speedball.
Não há OPÇÃO melhor, mas não dá também pra dizer que um jogador que tenha participado de várias competições e desafios contra jogadores de nível similar não tenha mais EXPERIÊNCIA que um jogador predominantemente esporádico que participe de jogos mais "relax" como muitos no cenário.
Como pessoa, não há ninguém melhor que ninguém, mas como JOGADOR, como em qualquer esporte há pessoas mais aptas, qualificadas e preparadas... fora o famoso "dom" (O que por sinal habita MUITOS jogadores de cenário que se tivessem contato com speed, poderiam levar seu potencial ao limite sem "perder raizes").
Posso afirmar portanto também que em termos técnicos para PAINTBALL, o jogo de acertar bolinhas em adversários o speedball é mais técnico, isso é um fato que não faz dele MELHOR, mas simplesmente mais evoluído COMPETITIVAMENTE.
São sim modalidades diferentes e objetivos diferentes.
Gagliani escreveu:Se não me engano é o Coelho aqui do fórum que fez a matéria.
Me surpreende ele dizer isso pois participa e defende ambas as modalidades...mas que foi infeliz e falou besteira isso não tem como negar
Desculpa Gagli... você interpretou besteira algo que outros interpretaram de outra forma. Espero que este post esclareça um pouco melhor os fatos, minha linha de raciocínio e fico aberto para uma discussão sadia a respeito.
Henrique Padua escreveu:Antes que nada, tanto speed como cenário é só diversão.
A final de contas, o importante num esporte é competir, e não vencer. Quem joga para vencer não joga. Não sei o que tá fazendo, mas com certeza não está jogando.
E isso se aplica a qualquer esporte!
Pode ver no futebol, os times precisam vencer para suprir seus interesses em patrocínio, e sei lá o que mais.. técnicos são demitidos por causa de derrotas, e etc.
Alí é uma questão de trabalho mesmo!!!
Coisa que não acontece no paintball, em modalidade alguma.
Outra coisa, deu a entender que, por mais que esse cara aí jogue cenário também, ele deve ser mais speedeiro!
O ferreiro vai tentar te convencer que a melhor porta que tem é a de metal.
O marceneiro vai tenar te convencer que a melhor porta que tem é a de madeira.
E é claro que o speedeiro vai vender o peixe dele..
Basta comparar o nível da explicação dada por ele e o nível das explicações dadas à reportagens de cenário (Mega Jogo, Op Manda Brasa, etc.)..
Entretanto, confesso que a nível de resultado final, fico contente com a reportagem porque está apresentando o paintball de uma forma sadía, uma galera de tira do próprio bolso para jogar paintball e participar de campeonatos, que leva o paintball com amor, com dedicação..
Chega de reportagens relacionando o uso de marcadores à crimes, né?
Acho que isso foi um comentário favorável, mas não tem como concordar com o início em relação a competitividade...
Speed não é só diversão e me atrevo a dizer que em muitos casos, cenário idem (ao menos aqui no RJ aonde já houveram dezenas de competições e há times formados no intuito de competir).
Eu concordaria nesse aspecto se você estivesse falando do R.A.
No mais não estou vendendo peixe não... hoje em dia jogo mais speed que cenário sim, mas já fui jogador apenas de cenário por alguns anos e adoro o jogo um pouco mais cadenciado e cheio de surpresas dessa modalidade.
Só não posso fechar os olhos para a realidade e por isso fui estudar speed, me tornei árbitro e agora começo a treinar um pouco mais forte.
Julio Natali escreveu:Falow Muita Bosta !!!!!!!!!
"A gente ta tentando tirar um pouco dessa parte da violência, fazer tudo em amigos, por diversão, Lazer"
Cassete ele mesmo fala isso... depois o cenário q é lazer ???
Como se meu "MARCADOR" não atirasse no mesmo nível que as de Speed...
Desculpe, mas quem falou isso foi o Daniel Paz, quando o entrevistador insistiu no termo "arma" por ter entendido ser normal falado pelo Marcelão... O Daniel tentou tirar essa conotação... no mais não é porque é levado de forma profissional que deixa de ser lazer e diversão! O que difere um do outro é o nível de COMPROMETIMENTO.
PietroTavolazzi escreveu:Fico vendo o vídeo novamente, será que ele não refletiu no que falou e poderia reverter na própria gravação? Ou será que pensou que era uma minoria o pessoal do cenário perto do Brasilsão assim motivando a galera à ir para o Speed pensando que é um jogo sério e o cenário uma brincadeirinha....mais o pior foi o amigo ainda complementar.
Nem um nem outro. Cenário comercial não é igual a cenário recreativo, que pode avançar para o competitivo, ainda que disforme.
O Speed já possui uma estrutura consolidada no Brasil, calendário com um circuito nacional com etapas que ocorrem 3 a 4 vezes ao ano, outro Sulamericano com etapa Brasil, Argentina, Chile, Venezuela entre outros e outras competições regionais.
Fora as várias equipes que participam anualmente (cada vez mais times e jogadores... esse ano vi ao menos 30) na PSP World Cup, em Orlando - FL - EUA.
E o cenário?
Quando muito temos um Big Game que atrai jogadores de outros estados, ou jogos de maior porte com esse intercâmbio, mas são poucos os Eventos regulares como o Mega Jogo ou o Middle Game.
Cenário não é uma "brincadeirinha" mas também não está hoje estruturado no Brasil como esporte, infelizmente.
Vide o post com o torneio nos EUA, com premiação e tudo!
d0ug escreveu:Putz, quando vi que era o coelho falando já sabia que ia vir b@#$.
BRANDAO escreveu:Sem cometários!
Só de ver que foi toda uma história ja manipulada,falar que treinam 5 vzs por semana, que fazem tudo aquilo direto! tudo pra elevar o SPEED?!
Isso é PIADA!!!!!!!!!!!!
Bla bla bla e mimimi. Xiitismo de quem não consegue aceitar a existência de nada que não seja o que eles entendem como paintball. No coments. Moderação já o fez.
Taguchi Japa escreveu:Fla pessoal
realmente né...
sera que se existisse algum capeonato de paintball cenario...
naum faria com que a modalidade crescesse mais???
e ate mesmo se tornasse mais profissional???
bom essas sao duvidas que ao meu ver...
somente acontecendo para ver no que ia dar...
quem sabe ate naum seja uma sugestao pra FPESP...
abraços
Taguchi
Exatamente. Aqui no RJ já foram feitas algumas experiências. NÃO É MOLE. Houve até evolução, involução e recentemente nova evolução, mas o MAIOR problema que se enfrenta é a aceitação dos jogadores às regras e sua condição de esportista. É como se o jogador de cenário que treina de 15 em 15 dias, não estuda previamente o terreno, não faz táticas e estratégias, não conhece seus adversários achasse que por já ter jogado naquele campo e conhecer um lugarzinho bom pra diabo onde ele vai tirar uns 4, já pode se considerar campeão por antecipação, ou o NOME e HISTÓRICO, TRADIÇÃO do seu time lhe garantissem vaga antecipada nas finais, ou ainda que seu equipamento de ultima geração atirando 30 bolinhas por segundo, fossem armas perfeitas contra jogadores adversários, mesmo que esses saibam jogar em conjunto...
Ou seja... a coisa engatinha ainda aqui, e ouso dizer que seria o estado com maior experiência nisso.
Vamos ver como fica 2012 com as novas regras e se daí podemos "exportar" novidades ou conhecimento consolidado para num futuro pensar numa liga nacional de cenário competitivo.
tonyldo escreveu:Tentei fazer isso que você (LFSALLES) disse: "Ver o video com boa vontade..."
E cheguei a seguinte conclusão. Tudo que você disse ai foi dito de maneira totalmente sem cordialidade com os outros praticantes que escolheram a modalidade cenário.
Ele poderia ter dito tudo o que ele queria dizer sobre o esporte dele sem atacar tanto a outra modalidade. Como eu disse anteriormente, botaram a pessoa errada pra falar. E se eu fosse um leigo vendo esse tipo de matéria, sinto em dizer isso Salles, mas não teria como eu vê com boa vontade. Como é que um leigo diante de um canal esportivo e de uma matéria deste conteúdo vai conseguir assimilar que o paintball cenário é uma coisa boa?
Repito, se é para as duas modalidades se unirem cada uma com suas particularidades, beneficios e dificuldades e seguirem de mão juntas para crescer em nosso pais, não me importa se nos estados unidos tem gente comprando mansão em Hollywood com dinheiro do paintball, esse cara deu um belo de um tiro no pé.
PietroTavolazzi escreveu:
Quando vi o vídeo, voltei umas 10 vezes... mostrei para outras pessoas em meu serviço (nunca jogaram) o que acharam da matéria, simples a conclusão que já discutimos.
Agora levanto uma nova lebre, e se a matéria fosse com alguém do cenário? Falando da forma que ele falou de nossa modalidade só que do Speed?
A minha única esperança é que também eles sejam igualmente como a gente, tentem entender e caminharmos juntos para crescer no Brasil, como qualquer esporte no EUA, o cara se vive, somos ainda terceiro mundo!!!
Eu pensei também 10 vezes antes de colocar aqui, mais não me segurei, espero que um dia ele veja, compreenda e transcreva de forma transparente tudo que falou, realmente eu fiquei ofendido e chateado com nossa modalidade e ele representando o outro lado.
Ambos tem razão. No que me toca, peço desculpas a quem se sentiu ofendido com a comparação e por isso venho aqui tentar explicar melhor, conforme o Pietro pediu... tardiamente talvez mas antes tarde...
Quanto a união, estão corretissimos! Só que os únicos parâmetros que temos vem dos EUA onde o Paintball tem uma escala muito maior que a nossa. Acho importante copiar o que eles tem de bom, tentando não repetir certos erros.
A boa notícia é que o caminho dessa união entre modalidades está aberto. Em São Paulo pelo menos percebo sinergia pelos esforços da FPESP e tenho certeza que a FPERJ esse ano vai melhorar isso aqui no RJ.
Edgard escreveu:Acho que o maior erro é da emissora que dá espaço pra qualquer um ir lá e falar o que quiser. Isso também é reflexo que qualquer um agora é jornalista...ai o cara não pesquisa direito sobre o assunto da matéria e boa.
Também o cara que vai ser entrevistado tem que ser humilde e falar para a produção que vai chamar alguem mais gabaritado pra falar...
Eles tinham que dar espaço pra federação falar e não um jogador....quem dá respaldo pra o que foi apresentado alí???
Ninguem!!
Fica parecendo que agente que joga cenário tem que pedir por favor não falem mal dagente....somos legais....vamos ser amigos....
Fico puto com isso
O respeito deve ser reciproco.
Taguchi Japa escreveu:FLa pessoal
concordo com o EDGARD...
essa materia poderia sim ser feita exatamente como foi...
porem na hora de flar ou seja na hora da entrevista...
deveria ser algum representante da federacao...
no caso da FPERJ ja que a materia foi no RIO...
e isso poderia ter partido da propria emissora...
para dar mais credibilidade a materia...
ou ate mesmo dos jogadores que a fizerao...
mas pelo jeito eles naum pensarao nisso...
alias mostra que realmente pensarao so neles!!!
abraços
Taguchi
Foi como disse no início. Grande parte da má interpretação do que foi dito não é culpa de quem assiste, mas da edição que deu a entender isso. O apresentador estava mal informado, e os editores certamente não conversaram com um representante da FPERJ ou mostraram a matéria antes de colocar no ar pra saber se aquilo ali condiz com os fatos.
Não se esqueçam que o intuito desse programa é entreter, e não documentar, ensinar... portanto existe essa "licença jornalistica" por mais que não concordemos com partes dela!
Mas não tomem nada dali como pessoal. Só foi falado do cenário porque o entrevistador tocou no assunto! Se ele não tivesse feito as perguntas, a matéria ficaria apenas naquilo ali mesmo.
Novamente peço desculpas a quem entendeu como uma ofensa a minha metáfora e tentei explicar que não era por ai, mas não posso opinar no lugar de quem falou outras coisas (que concordo plenamente com vocês) terem sido mal explicadas e com embasamento errôneo.
LanAraki escreveu:para com isso! Olha o conceito que o cara tem em mente sobre o que é a modalidade cenário!
Ta bom sim! (Y) Speed é esporte e cenário que é diversão. huahuaHUhuahuahuahu EURI!
Pelo que vejo e tenho como experiencia própria é que, ao contrario do que ele disse, GRANDE MAIORIA INICIA EM CAMPOS DE SPEED, PODE NÃO SER EM CAMPOS COM INFLÁVEIS E TUDO MAIS, MAS SÃO CAMPOS SEMELHANTES AO SPEED.
O engraçado é ver que o cara de barbixa ali ele falando de "cenário é andar de bicicleta, e o speed é o ciclismo". Quão de tática tem no speed comparado as táticas do cenário/R.A?
Não menosprezamos os jogadores de Speed, mas é incrível cada palavra que sai dessas pessoas que se dizem jogadores de Paintball.
Bem... o que falar... não concordo com você!
Quantos campos de Speedball há no pais e quantos de cenário? Você tem números que comprovem essa massa saindo do speed pro cenário? O que é um campo semelhante a speed? Tem tamanho oficial, retangular e com "bunkers" idênticos espelhados?
O cara de barbicha aqui acha que poucas "táticas" speed tem valia em cenário e praticamente nenhuma de cenário tem valia no speed. Assim como R.A. que é baseado em técnicas realistas similares às militares tem uso nulo em um jogo COMPETITIVO de paintball uma vez que visam a integridade dos integrantes e não um objetivo numérico de jogadores vivos ou pontual como uma bandeira cravada.
Ou seja, sair correndo pra tentar salvar um refém em um jogo eliminando o máximo de defensores não tem valia alguma no R.A. assim como ter noções de CQB, invasão coordenada, "sniping" e etc não tem para uma partida de speedball.
Já no quesito PAINTBALL como pessoa que se diz sim jogador, não menosprezo, não deixo de falar os meus pontos de vista e procuro também não me fazer de cego, e surdo para modalidades diferentes, mesmo que não sejam as que eu pratique.
UFA!
é isso!
Caso tenham alguma outra duvida ou opinião, vamos postar e defender nossos pontos de vista... mas sem agressões, flames e má educação.
Pensem que podemos sempre aprender mesmo de pessoas que consideramos "opostas" assim como um bom argumento e troca de informações pode fazer aquela pessoa entender algo antigo por um prisma diferente.
Abraços a todos... até aos murrinhas de plantão!