BCRick escreveu:É, com o perdão do palavreado, mas agora se a galera não se juntar mesmo pra ir no Exército, mas se juntar organizadamente, sem ser só um tópico com todo mundo falando como o Exército é chato, fodeu.
Atenção especial aos artigos 13, 15, 16, 18 e 20.
PORTARIA Nº 02-COLOG, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2010.
Regulamenta o art. 26 da Lei nº 10.826/03 e o art.
50, IV, do Decreto nº 5.123/04 sobre réplicas e
simulacros de arma de fogo e armas de pressão, e dá
outras providências.
O
COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições constantes do inciso IX do art.
14 do Regulamento do Comando Logístico ( R-128 ), aprovado pela Portaria nº 991-Cmt Ex, de 11 de
dezembro de 2009, e da delegação de competência constante da alínea “g”, do inciso VII, do art. 1º, da
Portaria 727-Cmt Ex, de 8 de outubro de 2007; por proposta da Diretoria de Fiscalização de Produtos
Controlados, resolve:
Art. 1º Aprovar as normas reguladoras da fabricação, da venda, da comercialização, da
importação, da exportação, do tráfego e da utilização de réplicas e simulacros de arma de fogo e de armas
de pressão.
Art. 2º Revogar a Portaria nº 006-D Log, de 29 de novembro de 2007.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
NORMAS REGULADORAS DA FABRICAÇÃO, DA VENDA, DA COMERCIALIZAÇÃO, DA
IMPORTAÇÃO, DA EXPORTAÇÃO, DO TRÁFEGO E DA UTILIZAÇÃO DE RÉPLICAS E
SIMULACROS DE ARMA DE FOGO E DE ARMAS DE PRESSÃO
ÍNDICE
CAPÍTULO
ASSUNTO ARTIGO
I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS 1º
II DAS RÉPLICAS E DOS SIMULACROS 3º ao 7º
III
DAS ARMAS DE PRESSÃO 8º ao 18
IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 19 ao 20
CAPÍTULO I
Das disposições iniciais
Seção I
Da finalidade
Art. 1º Estas normas têm por finalidade regular:
I – as condições para a fabricação, importação, comércio, tráfego e utilização de réplica e
simulacro de arma de fogo, para as atividades de instrução, adestramento ou colecionamento de usuário
autorizado, conforme estabelece o parágrafo único do art. 26 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003;
II – as condições para a fabricação, importação, exportação, comércio, tráfego e utilização
de armas de pressão por ação de gás comprimido e de armas de pressão por ação de mola de uso restrito,
conforme estabelece o art. 24 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 e o Decreto nº 3.665/00; e
III – as condições para a fabricação, importação, exportação e tráfego de armas de pressão
por ação de mola, de uso permitido, conforme estabelece o art. 24 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro
de 2003 e o Decreto nº 3.665/00.
Boletim do Exército nº 10, de 12 de março de 2010. - 39
Seção II
Das definições
Art. 2º Para aplicação destas normas são estabelecidas as seguintes definições:
I –
réplica ou simulacro de arma de fogo: para fins do disposto no art. 26 da Lei
10.826/03 é um objeto que visualmente pode ser confundido com uma arma de fogo, mas que não possui
aptidão para a realização de tiro de qualquer natureza; e
II –
arma de pressão: arma cujo princípio de funcionamento implica no emprego de gases
comprimidos para impulsão do projétil, os quais podem estar previamente armazenados em um
reservatório ou ser produzidos por ação de um mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma mola.
Parágrafo único. Enquadram-se na definição de armas de pressão, para os efeitos desta
Portaria, os lançadores de projéteis de plástico maciços
(airsoft) e os lançadores de projéteis de plástico
com tinta em seu interior
(paintball).
CAPÍTULO II
Das réplicas e dos simulacros
Seção I
Da fabricação
Art. 3º A fabricação de réplica ou simulacro de arma de fogo, para os fins do parágrafo
único do art. 26 da Lei nº 10.826/03, fica condicionada à autorização do Comando do Exército, nos
termos do art. 42 do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo
Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000.
Art. 4º Fica dispensada a avaliação técnica de réplica ou simulacro, devendo ser anexada,
ao requerimento de solicitação para apostilamento, a descrição das características técnicas do produto.
Seção II
Do comércio
Art. 5º A aquisição de réplica ou simulacro de arma de fogo somente será permitida
diretamente do fabricante nacional ou por importação para fins de instrução, adestramento ou
colecionamento de usuário registrado ou autorizado pelo Exército, mediante autorização prévia da DFPC.
§ 1º A solicitação de aquisição deve identificar o produto desejado de forma inequívoca e
especificar as atividades que serão desenvolvidas com a réplica ou simulacro.
§ 2º O adquirente de réplica ou simulacro de arma de fogo deverá manter a guarda
permanente de documento que comprove a origem lícita do produto, sob pena de sua apreensão, nos
termos do R-105.
§ 3º O fabricante ou o importador deverá manter, em arquivo permanente, à disposição da
fiscalização militar, os seguintes dados do produto e do adquirente de réplica ou simulacro de arma de
fogo:
I – dados do produto: descrição, modelo (quando disponível), fabricante, país de origem,
documento do Exército que autorizou a aquisição e nº e data do Certificado Internacional de Importação
– CII para os produtos importados.
II – dados do adquirente: nome, endereço, cópia do CPF ou CNPJ e nº do registro
(Certificado de Registro – CR ou Título de Registro – TR).
Art. 6º A transferência de propriedade de réplica ou simulacro está sujeita à análise e
autorização da DFPC.
40 - Boletim do Exército nº 10, de 12 de março de 2010.
Seção III
Do tráfego
Art. 7º A circulação de réplica ou simulacro está sujeita à autorização do Exército,
mediante expedição de guia de tráfego.
CAPÍTULO III
Das armas de pressão
Seção I
Da fabricação e da exportação
Art. 8º A fabricação e a exportação de armas de pressão por ação de gás comprimido ou
por ação de mola, ficam condicionadas à autorização do Exército, nos termos do R-105.
Seção II
Do comércio
Art. 9º A aquisição de arma de pressão, de uso permitido ou restrito, ocorrerá mediante as
condições estabelecidas no R-105 e legislação complementar no que se refere ao comércio de produtos
controlados.
§ 1º As armas de pressão por ação de gás comprimido, de uso permitido ou restrito, bem
como as armas de pressão por ação de mola de uso restrito, somente poderão ser adquiridas por pessoas
naturais ou jurídicas registradas no Exército.
§ 2º A aquisição na indústria será autorizada pela DFPC, mediante requerimento
encaminhado por intermédio da Região Militar (RM) onde o requerente está registrado.
§ 3º A aquisição de armas de pressão de uso permitido no comércio será autorizada pela
RM responsável pelo registro do requerente.
Art. 10. O fabricante, o comerciante ou o importador deverá manter, à disposição da
fiscalização militar, os seguintes dados do produto e do adquirente de armas de pressão por ação de gás
comprimido, de uso permitido ou restrito, bem como de armas de pressão por ação de mola de uso
restrito, pelo prazo de 5 (cinco) anos:
I – dados do produto: descrição, modelo (quando disponível), fabricante, país de origem,
documento do Exército que autorizou a aquisição e nº e data do CII para os produtos importados.
II – dados do adquirente: nome, endereço, cópia do CPF ou CNPJ e nº do registro (CR ou
TR).
Art. 11. O adquirente de arma de pressão por ação de gás comprimido deverá possuir no
mínimo 18 (dezoito) anos de idade, de acordo com o disposto no art. 81, I, da Lei 8.069/90 (Estatuto da
Criança e do Adolescente), sob pena de o comerciante incidir no crime previsto no art. 242 da mesma lei.
Seção III
Da importação
Art. 12. A importação de arma de pressão por ação de gás comprimido ou por ação de
mola ocorrerá mediante as condições estabelecidas no R-105 e legislação complementar.
Boletim do Exército nº 10, de 12 de março de 2010. - 41
Parágrafo único. As armas de pressão por ação de gás comprimido, de uso permitido ou
restrito, e as armas de pressão por ação de mola de uso restrito, somente poderão ser importadas por
pessoas naturais ou jurídicas registradas no Exército.
Seção IV
Do tráfego
Art. 13. A guia de tráfego para o trânsito de armas de pressão por ação de gás comprimido
e armas de pressão por ação de mola de uso restrito, será necessária em qualquer situação.
§1º Quando se tratar de armas de pressão por ação de mola de uso permitido, a guia de
tráfego somente será exigida na saída da fábrica ou ponto de entrada no País, conforme previsto no art. 10
do R-105;
§2º O portador de arma de pressão por ação de mola de uso permitido deverá sempre
conduzir comprovante da origem lícita do produto.
§3º A arma de pressão por ação de gás comprimido ou por ação de mola não poderá ser
conduzida ostensivamente sob pena de configurar infração administrativa prevista no R-105.
Art. 14. A guia de tráfego terá prazo e abrangência territorial nas mesmas condições
previstas para os colecionadores, atiradores e caçadores.
Seção V
Da utilização
Art. 15. A utilização de armas de pressão por ação de gás comprimido e de armas de
pressão por ação de mola de uso restrito, para a prática de tiro desportivo ou recreativo, só pode ocorrer
em locais autorizados para o exercício da atividade.
Art. 16. Os locais, tais como estandes e clubes, onde sejam utilizadas armas de pressão por
ação de gás comprimido e as armas de pressão por ação de mola de uso restrito devem estar registrados.
Art. 17. As armas de pressão por ação de gás comprimido e as armas de pressão por ação
de mola de uso restrito devem estar apostiladas no registro do proprietário.
Parágrafo único. As armas de pressão por ação de mola de uso permitido de colecionador,
atirador ou caçador deverão estar apostiladas no seu registro.
Seção VI
Da identificação
Art. 18. As armas de pressão por ação de gás comprimido ou por ação de mola tipo
airsoft
fabricadas no País ou importadas devem apresentar uma marcação na extremidade do cano na cor laranja
fluorescente ou vermelho “vivo” a fim de distingui-las das armas de fogo.
Capítulo IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 19. É vedada a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de armas de
brinquedo, nos termos do art. 26 da Lei 10.826/03.
Art. 20 O proprietário de arma de pressão por ação de gás comprimido, de uso permitido
ou restrito e de arma de pressão por ação de mola de uso restrito, adquirida antes da vigência destas
normas, deve obter o registro no Exército para adequar-se ao previsto no § 1º do art. 9º desta portaria.
Cara resumindo. Sem CR, sem apostilamento, sem registro das marcadoras e sem seguir todo o procedimento que todos estão cansados de saber mas mesmo assim insistem em perguntar como importar uma marcadora e como tirar uma CR, não conseguiram.
O melhor a fazer é. Tire a preguiça do sofá, procure um tempo hábil, e tire a infeliz CR. Depois perca seu tempo precioso para dar andamento em todas as documentação para depois disso tudo ficar sem seu material no mínimo uns 4 meses. Somente assim conseguiremos algo.
Tenho uma idéia melhor. Quem quer se juntar comigo e comprar um iate e navegar até os USA na encolha e comprar material todo de marcadora? Podemos fazer isso e trazer umas 1000 peças e depois vender aqui no brasil HEHEEHH